quarta-feira, abril 15, 2009

Esse é Meu Mundo

Prezados Leitores!!

São passados 25 minutos do dia 15 de abril, e cá estou escrevendo sobre uma visão diferente do mundo. Sei que o tema pode parecer um tanto amplo, mas a atual situação me abre campo para discutir acerca disso.
Completamente sem sono e embalado por um aparelho MP3, sento-me na sala a escrever, enquanto minha esposa tem mais uma noite de sono. O áudio da vez fica por conta de um cantor franco-colombiano de reggae.

Contando com uma listagem de oito músicas do mesmo artista, a que mais me atraiu (e, no entanto, é a menos conhecida dele) é intitulada ‘Esse é Meu Mundo’. Em meio a uma base ao som de cravo, a música evolui gradativamente para um tom caótico, misturando curtas declarações em francês e inglês que remetem sempre à Guerra do Iraque.

Passados os fatos e contando com um novo presidente no país de um dos lados dessa guerra, o cenário mundial se altera. O caos e a miscigenação dão lugar ao silêncio de muitas nações. Falo da Crise Financeira que assolou os Estados Unidos e – de quebra – levou alguns países da Europa e até provocou uma ‘marolinha’ no Brasil.


Sinto na pele a conseqüência da rebentação psicológica provocada no Brasil. Sem emprego desde dezembro, percebo uma queda drástica no número de vagas anunciadas em sites especializados da internet. E mesmo depois de ter mandado 400 e-mails e ter meu currículo muito bem conceituado no mercado, o retorno foi mínimo – cerca de 7 entrevistas.


Penso que o que acontece no mundo é uma espécie de luto pelos 22 bancos falidos e vigília pelas montadoras de automóvel que quase fecharam suas portas no país do Tio Sam – a terra da ‘oportunidade’. Não vejo razão de as empresas que atendem exclusivamente o mercado nacional – estas no Brasil – temerem algo que não sucede diretamente nas nossas portas.

Não nego que empresas com forte atuação no mundo todo, como é o caso da Embraer, tenham realmente um ‘bom motivo’ para temer uma paragem no exterior. Por outro lado, penso na pequena e média empresa, com capital, produto e mercado nacional. O que sucedeu com estas, as únicas com possibilidade – por enquanto – de crescimento por aqui?


Particularmente, não vejo porque as empresas 100% nacionais, inclusive em termos de mercado, temam a crise americana. Afinal, o problema acontece lá fora!

Talvez eu esteja pintando de azul aquilo que evedentimente está no vermelho. Sim, considero-me um otimista, apesar de tudo. Acredito no potencial do ser humano de confrontar situações difíceis. Mas é preciso seguir em frente, e eu faço a minha parte. Até porque, ‘Esse é Meu Mundo’ e nele tudo é possível. Sigamos em frente!!

quarta-feira, abril 01, 2009

Back to Blog

Prezados leitores,


Como é possível notar pelo histórico de posts, já faz um bom tempo que eu não produzo nada para esse site. Depois de ser tomado por um surto de quase dois anos de ausência total de criatividade, nos moldes que este blog vinha evoluindo, este humilde que vos escreve resolveu retomar o projeto Neuroblógico.

Você deve estar se perguntando qual é a relação entre o título do post e o conteúdo do mesmo. Eu explico: um filete luminoso distante em uma via de tráfego sob a terra - também conhecido como 'uma luz no fim do túnel' - me veio à mente justo no momento em que ouvia uma música do meu grado, pelo ritmo gostoso e clean de Amy Winehouse em sua produção de título análogo (= parecido) ao meu: Back to Black.

A partir desse momento, eu senti que o Black tinha um fundo de White. Não entendam isso como racista, é apenas uma metáfora p/ dizer que a música representou um momento de retomada de folego.

Como dizem adivinhas, cartomantes e antevisoras (pessoas capazes de dizer o futuro), 'de onde vem esse vem muito mais'.

Que assim seja.

Até o próximo post

Alexandre Masson